Guia da Dieta Mediterrânea: Receita de 01 Salada Incrível

Você já se interessou pela dieta mediterrânea? Esta alimentação é fundamentada nos costumes das populações que habitam a área em torno do mar Mediterrâneo, como Grécia, Itália, Espanha e França. A dieta mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo, pois tem efeitos positivos pra saúde, como prevenção de doenças do coração e de circulação diabetes, câncer e obesidade.

Além disso, ela é saborosa, variada e fácil de seguir. Neste artigo, você vai aprender os princípios fundamentais da dieta mediterrânea, como fazer uma receita típica e deliciosa de salada grega, a origem histórica dessa salada e algumas sugestões de acompanhamentos. Vamos lá?

O que é a dieta mediterrânea?

A dieta mediterrânea é um padrão alimentar que prioriza o consumo de alimentos frescos, naturais e pouco processados, valorizando os sabores e as tradições da região mediterrânea. Ela não é uma dieta restritiva ou com contagem de calorias, mas sim um estilo de vida que busca o equilíbrio entre a nutrição, o prazer e o bem-estar.

Os alimentos que compõem a dieta mediterrânea são:

  • Frutas, verduras e legumes: são fontes de vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras, que ajudam a regular o intestino, fortalecer o sistema imunológico e prevenir o envelhecimento precoce. Devem ser consumidos diariamente e preferencialmente crus ou cozidos no vapor.
  • Cereais integrais: como arroz, trigo, aveia, cevada e quinoa. Eles fornecem carboidratos complexos, que dão energia e saciedade, além de fibras, que auxiliam no controle do colesterol e da glicemia. Devem ser consumidos em todas as refeições principais.
  • Leguminosas: como feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha. Eles são ricos em proteínas vegetais, que são importantes para a formação dos músculos, dos ossos e dos tecidos. Também contêm fibras, ferro, cálcio e magnésio. Devem ser consumidos pelo menos três vezes por semana.
  • Oleaginosas: como nozes, amêndoas, castanhas e pistaches. Eles são fontes de gorduras boas, que protegem o coração e o cérebro, além de vitaminas do complexo B, selênio e zinco. Devem ser consumidos com moderação, cerca de um punhado por dia.
  • Azeite de oliva: é o tipo de gordura usado na dieta mediterrânea. É considerado uma gordura rica, pois tem os benefícios de agir como alimento anti-inflamatório e também antioxidante. Ele deve ser usado para temperar as saladas, cozinhar os alimentos ou regar o pão.
  • Peixes e frutos do mar: são fontes de proteínas de alto valor biológico e de ácidos graxos ômega-3, que são essenciais para a saúde cardiovascular e cerebral. Devem ser consumidos pelo menos duas vezes por semana.
  • Laticínios: como leite, iogurte e queijos. Eles são fontes de cálcio, fósforo e proteínas, que são importantes para a saúde dos ossos e dos dentes. Devem ser consumidos com moderação, preferindo as versões desnatadas ou magras.
  • Carnes: como frango, peru e coelho. Eles são fontes de proteínas de alto valor biológico e de ferro heme, que é melhor absorvido pelo organismo. Devem ser consumidos com moderação, preferindo as partes magras e sem pele.
  • Ovos: são fontes de proteínas completas e de colina, que é um nutriente essencial para o funcionamento do cérebro. Devem ser consumidos com moderação, cerca de três vezes por semana.
  • Vinho tinto: é uma bebida alcoólica que contém resveratrol, um composto antioxidante que pode prevenir doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Deve ser consumido com moderação, cerca de uma taça por dia para as mulheres e duas para os homens.
  • Ervas e especiarias: como alho, cebola, salsa, manjericão, orégano, tomilho, alecrim, pimenta, canela e noz-moscada. Eles são usados para dar sabor e aroma aos alimentos, além de terem propriedades medicinais e funcionais. Devem ser usados para substituir o sal, que deve ser consumido com moderação.

Os alimentos que devem ser evitados ou consumidos raramente na dieta mediterrânea são:

  • Carnes vermelhas: como boi, porco e cordeiro. Elas são fontes de proteínas de alto valor biológico e de ferro heme, mas também contêm gorduras saturadas e colesterol, que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares e câncer. Devem ser consumidas no máximo duas vezes por mês.
  • Embutidos: como presunto, salame, mortadela e salsicha. Eles são fontes de proteínas de origem animal, mas também contêm gorduras saturadas, colesterol, sódio e conservantes, que podem prejudicar a saúde. Devem ser consumidos raramente ou nunca.
  • Doces: como bolos, tortas, biscoitos, chocolates e sorvetes. Eles são fontes de açúcar simples, que dão energia rápida, mas também elevam a glicemia e podem causar cáries. Devem ser consumidos raramente ou em ocasiões especiais.
  • Refrigerantes e sucos industrializados: são bebidas que contêm açúcar simples, corantes, aromatizantes e conservantes, que podem causar obesidade, diabetes e outros problemas de saúde. Devem ser substituídos por água, chás ou sucos naturais.

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Como fazer uma receita de salada grega?

A salada grega é uma receita típica da dieta mediterrânea, que leva ingredientes simples e frescos, como tomate, pepino, cebola roxa, queijo feta e azeitonas pretas. Ela é uma ótima opção para os dias quentes, pois é refrescante, nutritiva e saborosa. Veja como fazer:

Ingredientes:

  • 4 tomates maduros
  • 1 pepino
  • 1 cebola roxa
  • 100 g de queijo feta
  • 50 g de azeitonas pretas sem caroço
  • 4 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 colher (chá) de orégano
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:

  • Lave os tomates e o pepino e seque-os.
  • Corte em gomos os tomates e o pepino em rodelas finas.
  • Descasque a cebola e corte-a em fatias finas.
  • Corte o queijo feta em cubos pequenos.
  • Coloque os tomates, o pepino, a cebola, o queijo e as azeitonas em uma saladeira ou tigela grande.
  • Tempere com o azeite, o orégano, o sal e a pimenta-do-reino a gosto.
  • Misture bem e leve à geladeira por pelo menos 15 minutos antes de servir.

A origem da salada grega

A salada grega é uma receita tradicional da Grécia, que também é conhecida como horiatiki salata (salada camponesa) ou salata choriatiki (salada do vilarejo). Ela é considerada um prato nacional do país, que é consumido durante todo o ano.

A origem da salada grega remonta à antiguidade clássica, quando os gregos cultivavam hortaliças em seus jardins e as consumiam cruas ou cozidas com azeite e vinagre. O queijo feta foi introduzido na Grécia pelos romanos no século I d.C., mas só se tornou popular no século XVIII. As azeitonas pretas são originárias da Ásia Menor e foram trazidas para a Grécia pelos fenícios no século VIII a.C.

A salada grega é um reflexo da cultura e da geografia do país, que tem um clima mediterrâneo propício para o cultivo defrutas, verduras e legumes frescos e saborosos. A salada grega é um símbolo da gastronomia e da identidade grega, que valoriza a simplicidade, a qualidade e a diversidade dos alimentos.

Acompanhamentos para a salada grega

A salada grega pode ser servida como entrada ou como prato principal, dependendo da quantidade e dos acompanhamentos. Algumas sugestões de acompanhamentos para a salada grega são:

  • Pão pita: é um pão achatado e macio, típico do Oriente Médio, que pode ser recheado ou usado para pegar a salada. Ele é feito com farinha de trigo, água, fermento, sal e azeite.
  • Tzatziki: é um molho cremoso e refrescante, feito com iogurte, pepino ralado, alho, azeite, vinagre e hortelã. Ele combina muito bem com a salada grega e o pão pita.
  • Kebab: é um espeto de carne grelhada, que pode ser de frango, cordeiro ou boi. Ele é temperado com especiarias como cominho, páprica, alho e orégano. Ele pode ser servido com pão pita, tzatziki e salada grega.
  • Moussaka: é uma lasanha de berinjela, carne moída e molho bechamel. Ela é assada no forno e gratinada com queijo. Ela é um prato rico e saboroso, que pode ser servido com salada grega.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu os princípios fundamentais da dieta mediterrânea, uma das mais saudáveis e saborosas do mundo. Você também aprendeu como fazer uma receita de salada grega, uma das mais tradicionais e deliciosas da Grécia. Além disso, você conheceu a origem histórica da salada grega e algumas sugestões de acompanhamentos para ela.

Esperamos que você tenha gostado deste artigo e que se inspire a experimentar a dieta mediterrânea em sua rotina alimentar. Ela pode trazer muitos benefícios para a sua saúde, além de proporcionar prazer e diversidade ao seu paladar.

Se você gostou deste artigo, deixe um comentário abaixo com a sua opinião sincera e suas sugestões. Nós adoraríamos saber o que você achou da salada grega e da dieta mediterrânea. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!

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